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Serviços Públicos Ambientais

 

Vespa velutina (asiática)

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O que é a vespa asiática?

Mais corretamente chamada de vespa velutina, trata-se de uma espécie invasora, de origem asiática que entrou em Portugal no Minho em 2004 e tem vindo a colonizar o restante território, estando atualmente disseminada por toda a Área Metropolitana de Lisboa. Foi pela primeira vez avistada no concelho de Loures em 2019.

Qual o ciclo de vida?

A Vespa velutina é uma espécie diurna, com um ciclo biológico anual, que apresenta a sua máxima atividade durante o verão, quando atacam em massa as colmeias.

Durante o inverno as rainhas fundadoras hibernam fora do ninho, e no início da Primavera, abandonam o local de hibernação para fundar a sua própria colónia (pelo que são designadas de fundadoras).

Em seguida, inicia-se a postura e nascem as obreiras dos ovos fecundados, e então mudam-se para um segundo ninho (ninho definitivo) construído frequentemente em locais altos, sendo responsáveis pela alimentação das novas larvas, bem como da rainha. Com a saída das obreiras, o crescimento do ninho e da colónia é exponencial.

Com a chegada do Outono nascem os machos e as futuras rainhas que, após acasalarem procuram locais para hibernar. Entretanto a rainha “velha” morre e com ela extingue-se a colónia.

Como identificar as vespas?

A Vespa velutina é uma vespa de grandes dimensões, cerca do diâmetro de uma moeda de 2euros. A cabeça é preta com face laranja/amarelada. O corpo é castanho-escuro e com um único segmento abdominal amarelado-alaranjado na face dorsal, o que torna difícil de a confundir com qualquer outra espécie. As patas castanhas com as extremidades amarelas originando a designação de vespa das patas amarelas.

Ficha de identificação de espécies

Como identificar os ninhos?

São constituídos por fibras de celulose mastigadas, com uma cor castanha clara. Existem dois tipos de ninhos. Os primários, em forma esférica, entre 5 a 20 cms de diâmetro e definitivos, em forma de pera com cerca de 50 cms de diâmetro. Os primeiros são construídos em zonas abrigadas, como telheiros, e os segundos geralmente árvores com alturas superiores a 5 metros.

Os ninhos definitivos, mesmo abandonados, duram vários meses pelo que poderão ocasionar avistamentos durante o Inverno ou Primavera.

Ficha de identificação de ninhos

Qual o perigo que representa?

- Para o ambiente esta espécie alimenta-se principalmente de abelhas, provocando a sua diminuição, e, consequentemente a redução da polinização que estas efetuam.

- Para o ser humano esta espécie não é mais agressiva para o ser humano do que a vespa europeia, mas reage de forma bastante agressiva às ameaças ao seu ninho. Caso este seja perturbado, respondem em grupo que, pode atingir várias centenas de indivíduos, perseguindo a fonte da ameaça durante cerca de 500 metros.

O que fazer em caso de avistamento?

- Preferencialmente deve preencher o formulário do site STOPVESPA que será direcionado pelo ICNF à Divisão de Serviços Públicos Ambientais da Câmara Municipal;

- Poderá igualmente efetuar uma denúncia de pragas urbanas na plataforma Mais perto de Si da Câmara Municipal;

Se preferir um contato telefónico poderá utilizar:

- Câmara Municipal de Loures - 211150100

- Linha SOS Ambiente – 808 200 520

Posso destruir o ninho?

Não. Nunca se deve aproximar do ninho, nem tentar mexer-lhe, porque esta espécie reage muito a perturbações.

Ao identificar um ninho de vespa asiática deverá alertar as autoridades competentes para a destruição.

Quais os riscos de ser picado?

Pode sofrer apenas uma picada ou desenvolver uma alergia ao veneno que é injetado. Em casos mais graves pode desenvolver-se uma reação alérgica muito grave e de rápida evolução (choque anafilático) com o aparecimento de:

- Inchaço dos lábios, língua, face ou garganta

- Manchas vermelhas

- Muita comichão

Nestes casos deve ligar imediatamente para o 112.

O que fazer se for picado?

O tratamento da picada pode ser realizado em casa seguindo estes conselhos:

- Lavar o local da picada com água abundante

- Colocar gelo para reduzir o edema

- Em caso de reação alérgica muito grave, ligue imediatamente para o 112.

Para as restantes situações pode contactar o SNS 24 – 808 24 24 24, utilizando o serviço de Triagem, Aconselhamento e Encaminhamento.



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