Em plenário ordinário, realizado no Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte, foram debatidos os pedidos de parecer da Instituição de Apoio Social da Freguesia de Bucelas, Associação Comunitária de Reformados, Pensionistas e Idosos de Sacavém, Comissão Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos de Santa Iria de Azóia, Comissão Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos de São João da Talha, Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Santo Antão do Tojal, Nuclisol - Jean Piaget, Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros e Casa do Gaiato de Lisboa.

As medidas visam a construção de equipamentos sociais e a intenção de criação de lugares, nas respostas sociais de estrutura residencial para pessoas idosas (250 lugares), centro de dia (88 lugares), serviço de apoio domiciliário (110 lugares), creche (124 lugares), centro de atividades ocupacionais (30 lugares) e lar residencial (23 lugares).

Os pareceres dizem respeito à construção de equipamentos de apoio social no âmbito da especial proteção dos grupos mais vulneráveis – crianças, jovens, pessoas com deficiência e idosos, e ao Programa de Celebração ou Alargamento de Acordos de Cooperação para o Desenvolvimento de Respostas Sociais (PROCOOP), cujas candidaturas são apresentadas, por instituição, através da Segurança Social Direta.

Foram, igualmente, apresentados dois relatórios sobre a atividade desenvolvida pelo Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social (SAASIL) de Loures 2018 e do Programa CLDS-3G – Rede em Movimento, e de monitorização do quinto trimestre, cuja entidade coordenadora é a Associação Luiz Pereira Motta.

Considerando que a intervenção social deverá assentar numa lógica de ação e planeamento integrado e concertado entre todos os atores sociais, por forma a evitar sobreposição de intervenções, é fundamental garantir a articulação entre as diversas parcerias formais existentes no concelho, bem como a sua representação no CLAS. Nesse sentido, foi apresentada uma proposta de integração no Conselho Local de Ação Social pela Rede Municipal de Intervenção na Violência Doméstica (RMIVD) e do Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social Integrado de Loures (SAASIL). A RMIV foi criada, em novembro de 2011, com o intuito de potenciar a atuação das entidades que intervêm na violência doméstica, promovendo e privilegiando o trabalho em rede e uma intervenção social concertada. A RMIVD está organizada como um sistema especializado que, na forma de cooperação e atuação interinstitucional, procura potenciar as respostas integradas no fenómeno da violência doméstica. O SAASIL surge no âmbito das medidas de acompanhamento a famílias que se encontrem em situação de risco ou de exclusão social.

O plenário foi dirigido pelo presidente do CLAS, o vereador com o pelouro da Coesão Social e Habitação, Gonçalo Caroço.