Denominada de Operação Concelho+Limpo, esta iniciativa, levada a cabo em conjunto com o município de Odivelas, está a decorrer em simultâneo no território dos dois concelhos durante um período temporal alargado, de dia e de noite, e com a participação da Polícia Municipal de Loures e forças de segurança, em conjunto com a Agência Portuguesa do Ambiente e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo.

Além da vigilância presencial nos pontos mais críticos e da fiscalização e controlo da circulação de viaturas de transporte de resíduos, a Operação Concelho+Limpo recorre também à utilização de recursos tecnológicos, nomeadamente drones, que permitem recolher imagens 24 horas por dia, à semelhança do que aconteceu em março passado, na Operação Semana Verde, na qual foram apreendidas dez viaturas e levantados dezenas de autos de contraordenação por transporte e deposição ilegal de resíduos.

De acordo com o vice-presidente da Câmara de Loures, Paulo Piteira, esta operação “é a segunda do género feita este ano”, tendo em conta que os dois concelhos “têm sido bastante flagelados pela deposição ilegal de resíduos”.

Para o autarca, “Loures e Odivelas registam a crescente progressão de resíduos com origem em Lisboa, que são depositados nestes concelhos” e cuja remoção “tem custos económicos elevados, além de custos ambientais”.

“Sentimos muito essa realidade. Tem custos económicos. Estamos a falar de operações, para depois conseguirmos fazer a remoção, que custam centenas de milhares de euros ao erário público de cada um dos concelhos”, frisou Paulo Piteira, observando que “é um problema de grande importância”, porque “também tem custos ambientais, podendo contaminar os solos”.

Paulo Piteira anunciou que a segunda operação é dedicada aos resíduos de grande dimensão, como mobília e frigoríficos, combatendo as deposições ilegais efetuadas através de carrinhas de caixa aberta.