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Cultura

Pode a arte derrubar muros? em debate na biblioteca 

17.04.2019

A Biblioteca Municipal Ary dos Santos, em Sacavém, promoveu, no dia 6 de abril, um debate com o tema Pode a arte derrubar muros?, no âmbito da exposição Cortinas de ódio, que se encontra patente ao público no átrio da biblioteca. 

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Um debate que pretendeu sensibilizar as pessoas para assuntos da atualidade política, como os migrantes, os refugiados, a cultura do ódio e do medo, o terrorismo, a intolerância, a guerra e outros assuntos, vistos na perspetiva da arte.
Pode a arte derrubar muros? foi a pergunta que serviu de base à reflexão e ao confronto de ideias entre os participantes, que de forma consensual concluíram que a arte, por si só, não derruba muros físicos, mas é imprescindível para a tomada de consciência do que se passa à nossa volta.
Carlos Almeida, historiador e investigador do Centro de História da Universidade de Lisboa e vice-presidente do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, convidado para este debate, vai ainda mais longe ao referir que na sociedade atual, os cidadãos não podem estar em cima dos muros, têm de escolher um dos lados, porque só assim é que é possível derrubar esses muros.

Uma opinião partilhada pelos restantes convidados - Julieta Monginho, magistrada do Ministério Público e escritora; Rodrigo Francisco, diretor artístico da Companhia de Teatro de Almada, encenador e autor de vários textos para teatro, e Vasco Gargalo, cartoonista editorial e ilustrador profissional – que se reflete também nas suas obras artísticas.

 

 


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