Com o abastecimento de água restabelecido pela Câmara Municipal de Loures, os lavadouros foram reabertos à população, pese embora com apenas um dos tanques em pleno funcionamento. “Estou muito feliz por termos conseguido devolver este património aos ribadenses”, afirmou Cristina Dinis, que liderou o movimento Indignados Contra a Destruição do Património.

O presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares, também fez questão em estar presente neste momento tão importante para a população de Ribas de Cima, relembrando que “a Autarquia só tem de vos agradecer o facto de não terem desistido. Não interferimos nas áreas da competência da Junta de Freguesia, mas foi a vossa determinação luta que levou à recuperação dos lavadouros. E agora, todos juntos cá estaremos para o preservar”. 

História remonta a 2016

Em julho de 2016, a Junta de Freguesia de Fanhões começou a intervencionar os lavadouros e decidiu retirar dois dos quatro tanques existentes para criar um espaço de apoio aos trabalhadores da Junta, nomeadamente para refeições.

A obra não foi bem aceite pela população e, desde então, não têm parado as manifestações dos ribadenses contra a destruição deste património, que consideram ser a “imagem da aldeia”. Os protestos chegaram à Assembleia Municipal de Loures mas foi em sede de Assembleia de Freguesia que, a 28 de julho de 2016, a população de Ribas de Cima viu ser aprovada a reconstrução dos lavadouros no seu formato original.

Os lavadouros foram então reconstruídos pela Junta de Freguesia e, com o restabelecimento do abastecimento de água pela Câmara Municipal, a sua utilização voltou a ser possível a partir do passado dia 7 de abril.