Filipe Batista foi o vencedor da 11.ª edição do Prémio Literário Maria Vaz de Carvalho – Jovens Talentos, na modalidade de prosa de ficção 2015/2016, com a obra O nó da culpa.

O prémio pretende homenagear a memória da escritora e ativista que muito contribui para a dinâmica cultural do concelho e tem como objetivo incentivar a produção literária em língua portuguesa, premiando obras inéditas de autores, nas suas diversas modalidades. Jovens Talentos procura incentivar a criatividade literária entre os jovens, bem como promover o aparecimento de novos autores.

O júri desta edição foi composto por José Correia Tavares, representante da Associação Portuguesa de Escritores, João Tordo, escritor e vencedor do Prémio Literário José Saramago; e Joana Bértholo, escritora e vencedora do Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho, edição 2008/2009.

O júri decidiu, igualmente, atribuir uma menção especial à obra No berço das estrelas, de André Miguel Pinto Teixeira, pela sua originalidade.

“Este é um prémio revelação para jovens criadores, que se afirma como importante na forma como valoriza a literatura. Somos um concelho que privilegia a cultura e que faz dela uma prioridade”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Loures. Bernardino Soares salientou, ainda, que pretende que o Município seja visto como uma referência ao nível cultural e que “traga até si as melhores expressões culturais do país”.

O autarca elogiou o apoio e patrocínio da EGEO, que “muito contribui para engradecer este prémio. É uma empresa que se envolve nos projetos do concelho e que tem dado grande apoio aos jovens criadores nas mais diversas áreas”.

Pedro Vendas, administrador da EGEO, fez uma breve apresentação da empresa, destacando o trabalho que é realizado na área da responsabilidade social: “Consideramos que a responsabilidade social tem várias dimensões. A cultura é uma delas e a parceria com a Câmara Municipal de Loures é disso exemplo”.

Os jurados João Tordo e Joana Bértholo fizeram a apreciação técnica da obra vencedora e da menção especial, respetivamente.

Para Filipe Batista, vencedor do Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho, edição 2015/2016, este é “um grande e importante passo na minha carreira de escritor e o concretizar de um sonho. O nó da culpa foi uma grande aventura; uma obra que fala sobre a culpa e a realidade e com a qual me identifico tanto. Para um jovem como eu, este é um reconhecimento inigualável e incomparável”.