Este debate, integrado no Loures em Congresso, teve como objetivo refletir com a comunidade uma relação de maior proximidade entre estes espaços culturais e a população.

Paulo Piteira, vice-presidente da Câmara Municipal de Loures, lembrou que “este debate é uma reflexão sobre o papel dos museus e o seu impacte na comunidade onde se insere”. O autarca fez, ainda, referência ao Loures em Congresso, afirmando que esta iniciativa vai contribuir para “perspetivar e alicerçar o futuro do Município, ajudando na definição do seu plano estratégico”.

Ligação às populações

Esta jornada de reflexão contou com a participação de Teresa Tomás, técnica do Museu da Pólvora Negra (Oeiras) e de Maria Vlachou, especialista em marketing, gestão e comunicação cultural. A intervenção de Teresa Tomás ficou marcada pela experiência que tem alcançado com o Museu da Pólvora Negra, através da valorização e divulgação do património da antiga Fábrica da Pólvora de Barcarena. Já Maria Vlachou lançou para o debate outra questão: “Que sociedade queremos para os próximos anos?”. A gestora cultural afirmou que “os museus têm um papel social e político, que se reflete em tudo o que se passa na sociedade”, e que os mesmos preservam não só o passado, mas também vivem o presente e projetam o futuro.

A “ligação com as gentes da terra” ficou expressa na intervenção do presidente da Junta de Freguesia de Bucelas, Élio Matias, que marcou presença nesta jornada de reflexão, dando o seu contributo de incentivo aos jovens, tentando aproximá-los à história da vila de Bucelas e atraí-los a visitar os museus.