A processionária é um inseto desfolhador dos pinheiros e cedros que, nesta altura do ano, entre janeiro e maio, atinge o seu desenvolvimento completo e começa a abandonar o ninho, dirigindo-se em ‘procissão’ para o solo.

Esta migração poderá ter consequências para a saúde pública, devido ao facto destas lagartas terem o corpo coberto de pelos urticantes, que provocam alergias na pele, no globo ocular e no aparelho respiratório de pessoas e animais.

Pelo facto de existir no concelho uma quantidade significativa de arvoredo vulnerável a esta praga, não só em espaços privados, mas também em espaços públicos, designadamente em arruamentos, escolas e áreas de lazer, a Autarquia já informou as juntas e uniões de freguesia da necessidade de se adotarem medidas de reforço para o controlo e eliminação do inseto, de forma a evitar a sua dispersão.

Como identificar e o que fazer na presença da processionária

A processionária constrói ninhos na ponta dos ramos, onde se refugiam quando não se estão a alimentar durante o inverno. Entre julho e novembro podem observar-se tufos de agulhas avermelhadas, ligadas por fios sedosos, nos ramos expostos ao sol, sendo visíveis lagartas no primeiro e segundo estádios. Os ninhos grandes, em forma de bolsões, aparecem a partir do outono.

Sempre que identificar a presença deste inseto deverá, em primeiro lugar, afastar-se. No caso de se tratar de um espaço público, deverá contactar de imediato a Câmara Municipal, a Proteção Civil ou os serviços regionais do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas – ICNF.

Caso verifique a existência destes insetos na sua propriedade deverá adotar as medidas recomendadas pelo ICNF, de forma a eliminá-los e a evitar a sua dispersão.  

Em caso de aparecimento de sintomas de alergia, dirija-se de imediato ao posto médico mais próximo.

Consulte aqui os métodos de controlo aconselhados pelo ICNF, em zonas habitadas.