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Atribuição do Prémio Jovem Cidadão

Conselho Municipal da Juventude encerra Março Jovem

29.03.2016

O Conselho Municipal de Juventude extraordinário foi a iniciativa que encerrou a programação do Março Jovem deste ano.
 

 

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Cerca de uma dezena de associações estiveram no Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte para participar no Conselho Municipal da Juventude (CMJ) extraordinário, que se realizou no dia 28 de março.
Dividido em dois momentos distintos, o CMJ começou por atribuir o Prémio Jovem Cidadão ao vencedor deste galardão promovido, em parceria, pela Câmara Municipal de Loures, Rotary Clube de Loures e Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Loures.
Este prémio visa reconhecer e premiar ações e comportamentos desenvolvidos por jovens cidadãos, em prol da comunidade, que de alguma forma tenham contribuído para minimizar as desigualdades sociais, combater a pobreza, proteger os direitos de grupos minoritários, ou tenham ainda criado, mantido ou desenvolvido projetos na área recreativa, cultural e desportiva, bem como ações ligadas à saúde, meio ambiente, educação e formação.
Joana Lopes, de 24 anos, diretora da Orquestr’up e da Escola de Música da Sociedade Filarmónica União Pinheirense, foi a vencedora do Prémio Jovem Cidadão, pelo trabalho voluntário realizado, e que tem permitido, ao longo dos anos, o contacto com a música a centenas de crianças e jovens, promovendo o desenvolvimento de cidadãos mais atentos ao que os rodeia.
Atribuída foi também uma menção honrosa a Márcio Pompeu, músico, mais conhecido como Zaza, e dinamizador do projeto comunitário “Eu Amo Sac”, que visa a inclusão social, escolar e profissional, envolvendo crianças, jovens e familiares, de forma a conseguir uma união estruturada na comunidade.
“A Câmara Municipal tem muito orgulho em estar associada a esta iniciativa, porque traz-nos o reconhecimento de um papel que queremos, cada vez mais, promover no nosso concelho e na sociedade, que é o papel do cidadão”, disse Bernardino Soares, presidente da Câmara Municipal de Loures.
“Ser cidadão é fazer parte de uma comunidade e ter determinados direitos, mas é também ter a vontade de intervir para transformar e construir uma situação melhor, seja em que área for”, acrescentou.
Para Bernardino Soares, homenagear jovens que têm “espírito de cidadania, intervenção e de mudança” é garantir “um futuro melhor do que o presente para a nossa comunidade”.

 

Março Jovem participado
Paulo Piteira, vice-presidente da Câmara de Loures, fez um balanço do Março Jovem que, de 4 a 28 de março, proporcionou aos jovens de Loures um conjunto de propostas de cariz didático, cultural e desportivo.
Com mais de 20 iniciativas, a programação do Março Jovem foi elogiada por Paulo Piteira que a considerou “muito rica e diversificada”, onde não faltaram workshops no domínio da estética, defesa pessoal e da dança, espetáculos de artes performativas, atividades desportivas e muita música, com destaque para o concerto de abertura da Capicua.
O vice-presidente da Autarquia ressalvou ainda que o Março Jovem “não se fez só de iniciativas de caráter recreativo ou de convívio”, havendo lugar ao “debate e discussão de problemas que afetam os jovens do país e do concelho”.
Apesar dos diferentes níveis de adesão, “o nível de participação no Março Jovem 2016 foi muito superior ao registado em edições anteriores”, de acordo com Paulo Piteira.

 

Evocação do Dia Nacional da Juventude
Para assinalar o Dia Nacional da Juventude, que se comemora a 28 de março, o CMJ convidou Domingos Abrantes. Com 79 anos, é membro do PCP desde 1954 e funcionário do partido desde 1956. Esteve 11 anos na prisão, tendo participado na fuga de Caxias, em 1961. Já depois do 25 de Abril de 1974 foi deputado à Assembleia da República, sem interrupções, de 1976 a 1995. É membro do Comité Central do PCP desde 1963.
Domingos Abrantes pertenceu também à MUD Juvenil (organização de oposição ao Estado Novo) e foi, por esta razão, convidado a recordar a criação desta associação e os motivos que lhe deram origem.
O MUD Juvenil foi o mais destacado movimento de unidade democrática e patriótica da juventude na história portuguesa. Inicialmente foi, sobretudo, um movimento que, lutando pela confraternização da juventude, pela liberdade política, pelo direito de associação e liberdade de expressão, faz da unidade juvenil – que em 1946/1948 chega a agrupar cerca de vinte mil jovens – a grande base de iniciativa legal juvenil. Desde a sua fundação até 1958, o MUD Juvenil travou uma persistente luta com vista a forçar um espaço de intervenção legal que, apesar de ferozmente reprimida, se inscreve em alguns dos grandes feitos da resistência à ditadura.

 


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